Leite enfatizou a importância de ações tanto no âmbito estadual quanto federal para melhorar o ambiente de negócios.
O governador reconheceu que o Brasil enfrenta obstáculos internos, como o déficit nas contas públicas e a necessidade de reformas estruturais. No entanto, ele manteve uma visão otimista sobre as oportunidades de investimento no país:
"É claro que o Brasil tem os seus desafios, tem aspectos locais que dependem da economia doméstica relacionados a déficit das contas públicas, a justiça de seus efeitos, reformas que precisam ser encaminhadas no Brasil para garantir a equalização do orçamento, mas independentemente disso, o país tem uma capacidade de atração de investimentos".
O governador ressaltou o papel ativo dos estados na promoção de um ambiente favorável aos negócios:
"Os estados estão fazendo as suas partes e por isso tem muitas oportunidades". Contudo, Leite também apontou para a necessidade de maior engajamento do governo federal na criação de um cenário econômico mais estável e atrativo para investidores.
"É claro que poderia ter mais, se o governo federal, se a União estivesse fazendo a lição de casa para garantir um ambiente de estabilidade, de equilíbrio econômico que projetasse um futuro com menos riscos, isso certamente nos daria a condição de atrair ainda mais investimentos para o Brasil", afirmou Leite.
Leite também abordou o contexto internacional e seus impactos nas decisões de investimento.
Ele mencionou a incerteza global e as oscilações dos mercados como fatores que podem afetar o apetite por investimentos no Brasil.
O governador concluiu enfatizando o potencial do Brasil como destino de grandes investimentos no ocidente e no hemisfério sul, mas reiterou a importância de o país "fazer a sua lição de casa".
Leite citou as reformas e privatizações realizadas no Rio Grande do Sul como exemplos de medidas necessárias, mas ressaltou que o sucesso de um estado depende do desempenho do país como um todo.