A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que novos depoimentos sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos, devem ser colhidos ao longo desta semana. A pasta destacou que não divulgará quem será ouvido nem os horários dos depoimentos para preservar o andamento das investigações.
Adalberto foi encontrado morto na última terça-feira (3) dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, dias após seu desaparecimento em 30 de maio.
O corpo foi localizado por um funcionário de uma obra em uma área que, segundo a Prefeitura, estava sinalizada e isolada por barreiras. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que ainda busca entender as circunstâncias da morte e se houve participação de terceiros.
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As circunstâncias da descoberta são consideradas suspeitas pela Polícia Civil. Adalberto foi encontrado dentro de um buraco com cerca de 2 a 3 metros de profundidade e 50 centímetros de largura. Ele estava em pé e sem calça e sem tênis.
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O capacete e o celular de Adalberto estavam junto ao corpo no buraco, mas uma câmera acoplada ao capacete em um vídeo anterior ao desaparecimento não foi encontrada.
A polícia afirmou que não havia sinais aparentes de agressão no corpo. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada.
Um amigo, Rafael Aliste, relatou à polícia que Adalberto consumiu cerca de 8 copos de cerveja e maconha adquiridas por desconhecidos no evento, e que em virtude disso, ele estava mais agitado do que de costume pela mistura.
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O amigo informou as autoridades que viu Adalberto pela última vez por volta das 21h15 de sexta-feira, quando Adalberto disse que iria para o estacionamento buscar o carro para ir jantar com a esposa.
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No mesmo depoimento, Rafael disse que por volta de 01h50 de sábado, poucas horas após se despedir do amigo, a esposa de Adalberto fez contato, informando que o empresário não tinha retornado para casa.
A Delegacia de Pessoas Desaparecidas do DHPP investiga o caso, analisando câmeras de segurança e ouvindo testemunhas. A principal questão para a polícia é determinar se a morte foi um acidente ou um crime. A diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, destacou a estranheza de ele estar sem calça, sem tênis e em um local isolado.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo