Até então, era possível apenas a transferência de recursos entre indivíduos. Com a nova possibilidade, Martinelli explicou que "de modo geral, há uma tendência em transformar o telefone celular em nossa carteira digital".

Segundo ele, esta é uma funcionalidade que deve ser tratada com a mesma segurança que as demais. E destacou três tipos de perigos aos quais é preciso ficar atento: vírus, que podem se instalar no aparelho para tentar interceptar transações financeiras e ter o a dados sigilosos; fraudes, que envolvem estratégias para conseguir dados, como mentiras ou sites falsos; e o roubo do aparelho, que é a grande preocupação dos usuários, segundo ele, já que no celular se encontram todos os dados pessoais e financeiros.

Martinelli disse que os modos tradicionais de proteção continuam válidos mesmo para as novas funcionalidades, como:

• Evitar a repetição de senhas e não escolher senhas óbvias;
• Não deixar o telefone sem senha de bloqueio;
• Utilizar antivírus no celular;
• Instalar autenticação em duas etapas nos aplicativos;
• Não deixar cartões de crédito salvos em sites de compra;
• Desconfiar sempre de mensagens ou sites desconhecidos que pedem seus dados financeiros.

Ele também disse que o mais importante após um roubo ou furto do celular é ter agilidade para ligar para a operadora e bloquear o chip, e ligar para os bancos e operadoras de cartão de crédito para remover as credenciais.

Segundo Martinelli, a nova função do WhatsApp também oferece a vantagem de não ficar salva em diferentes aparelhos. Ou seja, caso o assaltante tente entrar com seu número do WhatsApp em outro celular, os dados de cartão de crédito não estarão salvos automaticamente.