De acordo com Portela, problemas como falha de motor, excesso de carga e planejamento inadequado de voo são possíveis causas do acidente. No entanto, o especialista ressalta que é necessário aguardar a investigação técnica para determinar os fatores exatos que levaram à sequência fatal.

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Histórico polêmico do Boeing 787 Dreamliner

O Boeing 787 Dreamliner, em operação desde 2011, tem um histórico marcado por polêmicas envolvendo questões de segurança.

Portela destaca que 80% da aeronave é feita de material compósito não metálico, uma inovação que visa reduzir o peso sem comprometer a qualidade estrutural.

No entanto, essa revolução na construção de aviões de carreira também trouxe desafios. Logo no início de sua operação, a Japan Airlines enfrentou problemas com incêndios nas baterias do Dreamliner.

O sistema elétrico avançado, embora otimize o uso de energia, causou diversos problemas ao longo dos anos, levando a períodos em que a aeronave ficou proibida de voar.

Sofisticação tecnológica e riscos associados

O especialista aponta que o Dreamliner utiliza uma eletrônica muito sofisticada, incluindo o sistema Fly-by-Wire, que substitui grande parte do sistema hidráulico por componentes eletroeletrônicos.

Essa complexidade tecnológica, embora inovadora, pode apresentar riscos à segurança.

Portela alerta que a sofisticação nem sempre caminha a favor da segurança, ressaltando a importância de um planejamento de voo meticuloso e manutenção rigorosa. Além disso, fatores externos como colisões com pássaros e drones representam riscos adicionais, especialmente durante a decolagem.

O acidente na Índia, envolvendo uma colisão da aeronave com uma edificação em área habitada, resultou em uma combustão instantânea do combustível, fenômeno conhecido como "fireball". Portela expressa preocupação com a relação peso-potência da aeronave no momento da decolagem, um fator crítico que pode ter contribuído para o desastre.

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