Em entrevista ao "Charla Podcast", a lenda do futebol brasileiro destacou que são impossíveis as chances de alguém interessado em inovar na CBF concorrer com chances para ser presidente.

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“Minha decisão de querer me candidatar é que minha vida é o futebol sentia um dever de tentar melhorar o futebol brasileiro com o que tinha pra oferecer. Falei com minha família, ninguém queria que eu entrasse nessa p****, mas precisava tentar. Eu vi alguns jornalistas encomendados falando que era jogada de marketing, enfim… convenci meus amigos e família, arrumei minha turma e sabia que era difícil, mas não sabia que era impossível. O sistema não deixa realmente ninguém entrar”, declarou Ronaldo.

“A CBF nunca teve eleição com duas pessoas. Falei com presidentes de clubes e federações, expliquei. A CBF assumiria os estaduais, a CBF pagaria as premiações, só Carioca e Paulista pagam uma grana legal. Fizemos, nos programos, falei com as pessoas. Quando senti que as coisas estavam apertando, decidimos mandar um e-mail para as federações para expor minhas ideias e o plano de desenvolvimento do futebol”, acrescentou o atacante.

"Eu não sabia que era impossível de entrar"

Ronaldo está ao vivo falando sobre sua candidatura à presidência da CBF

Cola na resenha https://t.co/YwiVJ11ulW pic.twitter.com/OxRQY2yOM3

— Charla Podcast (@CharlaPodcast) March 21, 2025

Apesar da tentativa e do interesse de demonstrar seus projetos, Ronaldo afirmou ter recebido uma resposta protocolar das federações estaduais.

“Em dois dias, 20 federações responderam com uma resposta padrão: ‘Ronaldo, respeitamos sua história, mas não podemos te receber porque estamos alinhados com a excelente gestão de Edinaldo Rodrigues’. Ninguém está alinhado, ninguém confia em ninguém ali, uma confusão danada. Os benefícios que a CBF manda para as federações, com esse processo eleitoral frágil, ele determina. Assim que é usado o poder, eu não imaginava tão pesado o sistema, mas eu não vou desistir. Eu quero ajudar, tem solução para tudo, tem que ter gestão, acreditar na gestão. Na CBF é tudo muito centralizado, geral ficou escanteado”, concluiu.

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