Ao todo, seis equipes conquistaram o Mundial: Corinthians, Flamengo, Grêmio, Internacional, São Paulo e Santos. Nesta edição, somente o Rubro-Negro carioca estará presente.
Os outros envolvidos na Copa do Mundo de Clubes são Botafogo, Fluminense e Palmeiras. Todos os brasileiros foram campeões da Libertadores desde 2022.
Para esquentar a disputa do torneio intercontinental, a CNN relembra algumas finais épicas de brasileiros no Mundial de Clubes. Cada clube teve direito a uma decisão, separada em ordem cronológica. Corinthians, São Paulo e Santos ganharam duas ou mais.
O primeiro clube brasileiro a se sagrar campeão mundial foi o Peixe. A equipe histórica de Pelé e companhia já dominava o cenário nacional, mas, em 1962, conquistou a Libertadores e pôde enfrentar o Benfica, de Eusébio, pelo título de melhor do mundo.
No jogo de ida, disputado no Maracanã, o Santos venceu por 3 a 2, com dois de Pelé e um de Coutinho, enquanto Santana descantou para os lusitanos. Na volta, em um Estádio da Luz completamente lotado, o Rei do Futebol anotou um hattrick, desbancou Eusébio e fez a torcida delirar no triunfo por 5 a 2.
O agregado de 8 a 4 só mostrou o tamanho do domínio do Peixe, que seria campeão novamente no ano seguinte, diante do Milan.
Aquele Flamengo histórico chegou a Yokohama, no Japão, após o título incontestável da Libertadores. Mas, para quem achou que Zico e companhia teriam dificuldades contra o Liverpool de Graeme Souness e Kenny Dalglish, o primeiro tempo mostrou outro cenário.
Com show de Zico, Adílio e Nunes, autor de dois gols, o Rubro-Negro eou e venceu sem sustos, garantindo a alcunha de melhor clube do mundo em 1981. O Flamengo chegaria em outra final de Mundial, em 2019, mas perderia para o mesmo Liverpool, de Mané, Salah e Firmino, por 1 a 0.
Portaluppi, ou Gaúcho, como preferir, foi o grande nome da vitória do Imortal diante do Hamburgo, da Alemanha. O camisa 7 marcou duas vezes, incluindo o que garantiu o título na prorrogação.
Assim como o Flamengo, o Grêmio também chegou em outras finais de Mundial, mas acabou derrotado. Perdeu para o Ajax em 1995 e, em 2017, com Renato no banco de reservas, caiu para o Real Madrid, de Cristiano Ronaldo.
Bicampeão na década de 90, o São Paulo voltou à final do Mundial em 2005 e fez história novamente. Se Raí e companhia confirmaram o título anteriormente, foi a vez de Rogério Ceni brilhar.
Mineiro balançou as redes do Liverpool logo no começo da partida, em uma das raras finalizações do São Paulo na partida. Depois disso, só deu Liverpool, e o goleiro brasileiro se consagrou. As defesas em finalizações de Gerrard e García são lembradas até hoje.
Talvez a final mais épica entre as citadas. Mesmo forte e entrosado, o Colorado de Abel Braga parecia bem inferior ao Barcelona, que contava com Deco, Iniesta e Ronaldinho Gaúcho, à época o melhor jogador do mundo.
Os espanhóis pressionaram, tentaram de todas as formas, mas a forte defesa do Inter se mantinha impenetrável. Até que, aos 35 minutos do segundo tempo, Iarley fez linda jogada e serviu Adriano Gabiru, que tinha acabado de entrar na vaga do ídolo Fernandão. O atacante venceu Victor Valdés e marcou o gol do título.
O último campeão do Mundial de Clubes a vir do continente sul-americano. Assim como São Paulo e Internacional, o Corinthians contou com atuação impecável da sua defesa, especialmente Cássio, eleito o melhor em campo, e aproveitou a chance que teve no ataque.
No início do segundo tempo, Guerrero marcou de cabeça para fazer a festa da Fiel Torcida, que compareceu em peso ao Japão para apoiar o Corinthians. O Chelsea, de Hazard, tentou de todas as maneiras, mas não conseguiu furar o bloqueio de Tite e companhia.
Acompanhe Esportes nas Redes Sociais