Na entrevista, ela cita que não tinha medo de morrer, mas diz saber que isso poderia ter acontecido. "Quando voltei do coma, voltei numa boa... como tivesse acordado de uma noite sem sonhos e bem dormida. Não fiquei focando se ia morrer naquele momento ou não... fiquei bem! Não tive medo de morrer, mas por alguns minutos fiquei com medo de viver com dores", explica.
A atriz ainda conta que a fase lhe trouxe aprendizados. "Aprendi a aceitar tudo o que a vida me dá e que não posso mudar. Aceitei ficar meses na cama de um hospital e aceitar o que não se pode mudar e é melhor para nós foi uma delícia."
Nesse longo período de recuperação, Claudia Alencar ainda diz à CNN que contou com o apoio do filho Yann, que veio de Nova York para cuidar da mãe. "Me cuidou com tanta delicadeza e amor que eu só agradecia". Ela também declara que seus amigos também fizeram visitas e que a ajudaram no processo de reaprendizado a andar.
Apesar de explicar que não planejou grandes planos para a sua saída no hospital, a atriz comenta que comemora a sua vida todos os dias. "Cada segundo é um prêmio para ser comemorado! A vida é maior que meus desejos! Agradeço ao universo por estar viva", pontua.
Em dezembro de 2023, a atriz foi internada devido a uma infecção bacteriana, além do diagnóstico de anemia, que precisou de uma transfusão de sangue. Depois do primeiro tratamento, Claudia foi submetida a uma cirurgia na coluna e teve complicações na recuperação, e ficou em ventilação mecânica em estado grave.
Meses depois, já em março, ela foi transferida para um hospital de transição e cuidados extensivos, o Hospital Placi Barra, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo o boletim médico da instituição, divulgado no momento da issão, a atriz foi submetida a um “programa para controle de dor e recuperação de força muscular, caminhando sob expectativa de atingimento de metas em menos de 30 dias”.
No comunicado emitido pelo hospital que anunciou a alta de Claudia Alencar, foi informado que a atriz recuperou sua independência motora, sendo capaz de realizar suas atividades diárias. Foi apenas em junho de 2024, que ela recebeu alta.
"Aprendi que consigo aceitar com contentamento o que a vida me dá e que não posso mudar. O Natal ou, Carnaval ou, Semana Santa e eu ficava feliz de não estar no tumulto das festas. Aceitei! Lia muito, escrevia, pintava, assistia filmes, meditava... aproveitei o que a vida me deu. Descobri que a vida era maior do que eu", finaliza.
*Com informações de Giovana Christ, da CNN
