Valéria Pardal, diretora executiva de cafés da Nestlé no Brasil, explicou que o objetivo é continuar apostando no desenvolvimento e expansão do consumo de café no país.
"Quando a gente para para pensar o papel importante que tem o Brasil no mundo, a gente está falando do Brasil, primeiro produtor do mundo, primeiro exportador de café do mundo e segundo mercado maior consumidor de café do mundo", destacou Pardal.
O investimento será direcionado principalmente para a expansão da capacidade na fábrica de Montes Claros, em Minas Gerais, que produz cápsulas de café.
A empresa planeja aumentar o número de linhas de produção de cápsulas, que começou com apenas duas em 2009 e agora se prepara para chegar a sete.
Além disso, a Nestlé pretende ampliar o parque de máquinas para a linha Nescafé Dolce Gusto. Pardal ressaltou que, enquanto na Europa 35% dos lares já possuem uma máquina de café em cápsulas, no Brasil esse número é de apenas 8%, indicando um grande potencial de crescimento.
A executiva também abordou os desafios enfrentados pela indústria do café, como o aumento significativo nos custos da matéria-prima.
"Quando a gente para para pensar, neste período, ano anterior, 2024, o custo de café triplicou, cresceu três vezes e a gente não consegue fazer esse ree de preços para o consumidor", explicou.
Para mitigar os impactos, a Nestlé tem trabalhado em diferentes frentes, incluindo a manutenção da qualidade do produto, o desenvolvimento de novos formatos e a busca por preços mais íveis.
A empresa também tem investido em formatos menores e mais econômicos, como sachês de 40 gramas, para garantir o o dos consumidores aos produtos da marca.
Com este novo investimento, a Nestlé reafirma seu compromisso com o mercado brasileiro de café, apostando na ização e na inovação como estratégias para continuar crescendo em um dos maiores mercados consumidores do mundo.