O relatório do índice de preços ao consumidor do Departamento do Trabalho, a ser divulgado nesta quarta-feira (11), pode mostrar que o núcleo do índice, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, teve o maior aumento em quatro meses.
Economistas disseram que essa alta seria atribuído aos preços mais altos com as taxas de importação do presidente Donald Trump. Segundo eles, maio marcaria o início de leituras de inflação elevada relacionadas a tarifas que podem durar até o final do ano.
O Walmart disse no mês ado que começaria a aumentar os preços no final de maio e em junho. Economistas disseram que a inflação tem reagido lentamente às tarifas, já que a maioria dos varejistas estava vendendo mercadorias acumuladas antes da entrada em vigor das tarifas.
O índice de preços ao consumidor provavelmente aumentou 0,2% no mês ado, após avançar pela mesma margem em abril, segundo uma pesquisa da Reuters com economistas.
Os preços da gasolina foram mais baixos em maio, já que as preocupações com o crescimento econômico global reduziram os preços do petróleo bruto.
No período de 12 meses até maio, a previsão era de que os preços ao consumidor tenham subido 2,5%, de 2,3% em abril. Parte do aumento refletiria o fato de as leituras baixas do ano ado terem sido excluídas do cálculo.
Para o núcleo do índice mensal, a expectativa é de alta de 0,3%, o que seria o maior patamar desde janeiro, após subir 0,2% em abril. Nos 12 meses até maio, o núcleo da inflação deve ter chegando a 2,9%, de 2,8% em abril.
O Federal Reserve acompanha diferentes medidas de inflação para atingir sua meta de 2%.
O banco central dos EUA deve deixar sua taxa de juros de referência na faixa de 4,25% a 4,50% na próxima quarta-feira, enquanto as autoridades monitoram o impacto econômico das tarifas.
Acompanhe Economia nas Redes Sociais