No primeiro deles, a tesoureira do PT, Gleide Andrade, defendeu o nome do deputado José Guimarães (CE), líder do governo na Câmara, para presidir o partido.
“É justo que o Nordeste, pelo resultado das eleições que deram a vitória ao presidente Lula, ofereça ao PT o presidente do partido”, disse Gleide no evento.
À CNN, ela afirmou que o evento não foi organizado como um ato de apoio a Guimarães e que o objetivo foi discutir o comando do PT de Minas Gerais, que a por um “momento difícil”. “Acredito na unidade da CNB”, afirmou.
O outro ato, organizado pelo deputado Reginaldo Lopes (MG), defendeu que o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, seja o representante da CNB no Processo de Eleições Diretas (PED).
“Há grandes chances da CNB ter mais de uma chapa no PED”, disse à CNN o deputado Reginaldo Lopes.
Se o campo majoritário entrar rachado no processo eleitoral interno, a esquerda petista pode conquistar o comando da máquina pela segunda vez na história. A primeira foi em 1993, quando Rui Falcão liderou uma dissidência contra a corrente Articulação, que depois ou a se chamar CNB.
Na semana ada, Falcão fez uma carta aberta ao partido que foi interpretada como o lançamento de uma candidatura ao comando do PT, o que ele nega por ora.
Os petistas esperam que o presidente Lula faça uma sinalização para evitar uma disputa fratricida.
Nome favorito de Lula, Edinho tem o apoio de quadros como José Dirceu e Alexandre Padilha. Procurada, Gleide Andrade ainda não se manifestou. O espaço está aberto.