"Eu tinha 10 anos, e estava em Vitória da Conquista, que é um interior aqui da Bahia, onde tem a célebre Micareta de Conquista. Eu me lembro que, na frente da casa do meu tio, foi a primeira vez que vi um trio elétrico de perto, na rua", recorda.

Emanuelle estava com o seu pai quando assistiu a Luiz Caldas, voz de "Haja Amor", performar.

"Aquilo teve um impacto tão tremendo em mim que eu olhei o Luiz, que hoje é meu irmão, nosso amigo, e esse artista tremendo e grande precursor desse ritmo da Axé Music, que falei: 'um dia eu quero fazer isso'".

Mesmo após se mudar da Bahia, enraizar-se no Rio de Janeiro e mergulhar em outros estilos musicais, ou mesmo os trabalhos como atriz de cinema e na TV, Emanuelle diz que o Axé Music continua com ela.

"Eu acho que a vida de um cantor dentro dessa história da música baiana, dentro do universo do carnaval, do Trio Elétrico, é de uma potência, é de uma qualidade que eu reverencio todos os dias", enaltece. "Agradeço por ter isso na minha história e reverencio os meus colegas, meus amigos, meus ídolos, porque é muito rico mesmo".

Tatau, ex-vocalista do Araketu, concorda.

"O Axé me deu régua, como, borracha, caneta. É a minha vida. Não tem como sobreviver sem ele", declara. "Estar nessa viagem junto com minha amiga há 40 anos é muito especial, com muita gente boa, um time extremamente qualificado, com um time completamente envolvido", diz.

Na Palma da Mari

No bate-papo com Emanuelle Araújo e Tatau, eles também contaram como, mesmo nos dias mais cinzas, o baiano nunca perde o carisma. Confira o programa completo:

https://youtube.com/live/BwqrJh04vaA

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